06 DE abril DE 2015
Caminhos da Reportagem aborda violência policial
Confira outros destaques da semana
No Arte do Artista desta segunda, à meia note, Michel Melamed conta sobre as apresentações internacionais de seus espetáculos, como Regurgitofagia, e como uma viagem a Nova Iorque lhe rendeu um novo filme e uma série de TV. Uma entrevista mútua, entre dois homens de teatro que se aventuram pela televisão, trocando suas divertidas impressões a respeito.
Nesta terça, às 17h30, o Conhecendo Museus vai até o Instituto Butantan, em São Paulo. O Instituto é o principal produtor de imunobiológicos do Brasil, responsável por grande porcentagem da produção nacional de soros hiperimunes e grande volume da produção nacional de antígenos vacinais, que compõem as vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Além de conhecer seus serpentários, o público que visita o Instituto também pode desfrutar do parque com suas árvores raras e grandes alamedas.Lá também funcionam quatro museus: Museu Biológico, Museu Histórico, Museu de Microbiologia e Museu de Saúde Pública Emílio Ribas
Neste episódio de Paraíso Perdido que vai ao ar na quarta às 22h, você vai ver que, na África Ocidental, no Mali, as chuvas das monções africanas são escassas, fazendo o rio Níger secar. Nessa época, os pescadores Bozo deixam o lugar para se tornar nômades em busca de poços de água que lhes permitam encontrar o pescado. Ao mesmo tempo, os Peuls buscam pasto para o gado. O conflito entre esses dois grupos étnicos está crescendo no país. As tribos tradicionalmente nômades expandem suas áreas de busca e, aquelas que não eram, tornam-se nômades. Muitas vezes, essas populações acabam nas favelas de Bamako ou de Mopti. A seca não apenas faz as pessoas se moverem de lugar, mas desorganiza totalmente a vida de cada uma delas.
A polícia brasileira foi responsabilizada pela morte de 11 mil pessoas durante cinco anos, segundo dados de 2013 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O mesmo índice de homicídios foi registrado pela polícia americana em 30 anos. “Quando a gente apresenta os dados do Brasil em congressos internacionais, as pessoas acham que tem erro lá, que tem um ou dois zeros a mais”, diz o sociólogo Ignácio Cano. O Caminhos da Reportagem desta quinta, às 22h, percorreu a rota das execuções sumárias de habitantes das periferias de São Paulo, Rio de Janeiro e Belém. Em casos de chacinas que ficaram conhecidas como as Mães de Maio (2006), a da Baixada Fluminense (2005) e a de Belém (novembro de 2014), o perfil das vítimas é o mesmo: pobres, negros, jovens com idades entre 15 e 26 anos. O perfil dos acusados e, de alguns condenados pelos crimes, também é o mesmo: servidores públicos, que usam farda, armas e, como as vítimas de homicídios, vivem nas periferias. O Caminhos da Reportagem traz a versão de testemunhas, dos parentes das vítimas, de policiais aposentados e uma entrevista exclusiva com um PM que trabalha nos morros cariocas.